Por: Sebastian Tashow
As Clínicas da Família fazem parte de um projeto pioneiro e inovador que permitiu a revolução histórica no setor de saúde da cidade do Rio de Janeiro. Desde a implantação a população desta cidade festeja cada passo do programa que nos últimos anos alcançara seus maiores exitos. Os resultados são visíveis: diminuição na mortalidade materna e infantil, alta taxa de cura de pacientes com tuberculose e hanseníase, controle e adesão de pacientes com hipertensão e diabetes dentre muitas outras conquistas.
O programa tem entre os seus muitos objetivos aproximar a equipe de saúde do usuário. Estreitar a relação profissional paciente de tal forma que o primeiro coordene o cuidado e o segundo tenha adesão ao tratamento proposto.
Essa aposta do Sistema Único de Saúde exerce um papel de grande importância no processo saúde doença e tem sido a principal porta de entrada dos pacientes aos cuidados básicos.
Por tudo o que as unidade de saúde representam para a cidade do Rio de Janeiro, fomos surpreendidos com a notícia que 11 Clínicas da Família da Zona Oeste haviam sido fechadas por falta de financiamento. Tal situação ainda sem mensuração dos estragos que ocasionariam na saúde pública fez com que, as demais unidade se juntassem e se apoiassem umas nas outras, clamando pelo fim do retrocesso.
Profissionais de todas as unidade vestiram-se de preto e em sinal de luto disseram não ao caus na saúde. Outros foram para as ruas com o objetivo de sensibilizar a população e aos orgãos competentes da importancia desta que coordena o cuidado de tanta gente.
Chegamos num momento que falar de SUS, falar de saúde, falar de comunidade, falar de gente e não falar da atenção primária a saúde é como ter um quebra-cabeça que falta uma peça. Aquela única peça impedirá que o jogo seja finalizado. As Clínicas de Saúde da Família ainda não cobrem toda a cidade, mas se uma, apenas uma se fechar, a saúde na cidade só tende a perder. MEXEU COM 11 MEXEU COM TODAS!
0 comentários:
Postar um comentário